10 janeiro 2007

é o ó

Okathitu é uma vila na província de Omusati.

Omusati faz parte da região historicamente denominada Ovamboland. Essa era a área onde, durante o Apartheid, os grupos étnicos Ovambo deveriam morar.

A língua que eles falam é Oshiwambo (que tem 7 dialetos diferentes).

As principais comidas são oshifima (papa) e oshikundu (bebida).

Ao percorrer os 800 km entre Windhoek e Okathitu, você corta as províncias de Otjondjupa, Oshikoto, Oshana, Omusati e Ohangwena.

Na estrada, as placas indicam a mina de Okorusu, os lodges de Okaputa, Oase, Onguma, as cidades de Okahandja, Otjawarongo, Otavi, Oshivelo, Ondangwa, Onyati, Okatope, Onathinge, Oniipa, Olukonda, Oshikango, Ohalushu, Onga, Omuthya, Oshakati, Ongwediva, Okahao, Okao, Omungwelume, Okandjengedi, Oshikuku, Okatana, Okalongo, Ombati, Okapya, Ondeka, Ongongo. Isso para citar alguns. Minhas horinhas de sono e demais momentos de distração devem me ter feito perder pelo menos uma dúzia de outros nomes.

Agora, vejam bem. Eu estava tentando entender o nome de uma cidade onde estamos começando a trabalhar. Me falaram pelo telefone e eu entendi Anamulengue mas achei que isso não fosse possível pois a lógica é obvia, clara e ululante. Então escrevi em tudo quanto é canto que o trabalho seria feito em Onamulengue. Rapidamente recebi um telefonema de alguém que não sei o quanto ofendido estava. Como assim eu não sabia que o nome era Anamulengue, com A e não O? Pasma, concluo que lógica é coisa que não existe.

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