

O Comitê do Patrimônio Mundial da UNESCO está desde sábado em Christchurch, na Nova Zelândia, selecionando locais para entrarem na lista de Patrimônio Mundial. E sabe o quê? O Namíbia, acaba de ser aceito. A pata aqui ainda não visitou o local (e segundo o médico, não vai visitar tão cedo), que é tido como um dos mais interessantes daqui, na região de Damaraland, centro-oeste do País. Tá aqui o resuminho do site da UNESCO:
Twyfelfontein or /Ui-//aes has one of the largest concentrations of rock petroglyphs, i.e. rock carvings, in Africa. Over 2,000 figures have been documented to date. Most of these well-preserved carvings represent rhinoceroses, elephants, ostriches, and giraffes, as well as drawings of human and animal footprints. The property also includes six painted rock shelters with motifs of human figures in red ochre. The objects excavated from two parts of the property, including stone artefacts, ostrich eggshell beads, and schist pendants, dated from the Late Stone Age. Representations of humans, or of flying birds, are rare and it has been suggested that the figures were produced to illustrate the ritual transformation of humans into animals. The most celebrated example is the ‘Lion Man’ a lion with five toes on each paw. The imagery suggests the rock art was linked to the belief system of hunter-gatherers who dominated the area until the arrival of pastoralists around 1000 AD. The site forms a coherent, extensive and high quality record of ritual practices relating to hunter-gatherer communities in this part of southern Africa over at least 2,000 years; and, eloquently illustrates the links between the ritual and economic practices of hunter-gatherers. This property is Namibia’s first World Heritage site.
Fotos: UNESCO e Namibia Travel
Um comentário:
Oi Pra dar uma Colaborada: Bjus. Ei , adoro o seu blog, não muda nada não.
A lista de Patrimônio Mundial Cultural ganhou hoje a Paisagem de Richtersveld (África do Sul), que "possui uma superfície de 160 mil hectares de espetaculares desertos montanhosos e cuja gestão é de caráter comunal", segundo a Unesco.
Outro novo item da lista é Twyfelfontein (Namíbia), que conserva "uma das maiores concentrações de petróglifos de todo o continente africano".
Também foram incluídas a cidade de Diaolou e as aldeias de Kaiping (China), que "são casas fortificadas de vários andares construídas, na maior parte, nas décadas de 1920 e 1930 e que constituem um exemplo de fusão complexa e brilhante das formas estruturais e decorativas da China".
Samarra (Iraque), inscrita simultaneamente na Lista de Patrimônio Mundial em Risco, entrou na lista, pois "mostra inovações arquitetônicas e artísticas que se desenvolveram no Iraque e se estenderam para outras regiões".
A Unesco também afirmou que cerca de 80% das jazidas arqueológicas de Samarra ainda não foram exploradas. A lista conta ainda com as minas de prata e a paisagem de Iwami (Japão), com "vestígios arqueológicos de fundições, refinarias e povoados mineiros utilizados entre os séculos XVI e XX".
As fortalezas partas de Nisa (Turcomenistão) marcam "o lugar de uma das cidades mais antigas e importantes do Império Parto, que foi uma grande potência de meados do século III a.C. até o século III d.C.", de acordo com a Unesco.
As escavações realizadas no local também evidenciariam a presença de uma arquitetura ornamentada e ilustrada da vida desse povo. A Opera House de Sydney (Austrália) entrou na lista por ser "uma das maiores obras arquitetônica do século XX, que mescla diversas correntes criativas e inovadoras".
"Com a inscrição da Opera House de Sydney na lista do Patrimônio Mundial também se reconhece sua condição de grande monumento artístico acessível à sociedade em seu conjunto", afirma a organização.
O conjunto do Forte Vermelho (Índia), "antiga capital de um imperador mongol (1628-1658)", cujo nome se deve à cor da pedra arenisca usada na construção de suas muralhas, é um dos monumentos mais visitados do país, assim como o Taj Majal, na cidade vizinha de Agra.
O Parque Nacional de Teide (Espanha) e as Florestas dos Cárpatos (Eslováquia e Ucrânia) entraram na lista do Patrimônio Mundial de lugares naturais. O parque, situado nas Ilhas Canárias, tem extensão de 18.990 hectares e conta com o quarto vulcão mais alto do mundo, o Teide, com 7,5 mil metros acima do fundo do oceano.
Para a Unesco, "o Teide é uma testemunha viva dos processos geológicos subjacentes à evolução das ilhas oceânicas e, portanto, complementa outros lugares vulcânicos já inscritos na lista do Patrimônio Mundial, como o Parque Nacional dos Vulcões do Havaí".
As florestas primárias dos Cárpatos são um "exemplo notável de locais não explorados na zona temperada, em que podem ser observados processos ecológicos primitivos".
O ecossistema e a paisagem cultural arcaica de Lopé-Okanda (Gabão) fazem parte da categoria mista, que inclui os lugares de relevância cultural e natural. A Unesco considerou o local "um expoente de processos de evolução, tanto ecológicos como biológicos, do ponto de vista da adaptação das espécies e dos habitats às mudanças climáticas depois da era glacial".
O comitê também aprovou ampliar a superfície do local natural de Jungfrau-Aletsch-Bietschhorn (Suíça), que agora contará com 82.400 hectares na Unesco. A 31ª reunião do Comitê do Patrimônio Mundial foi aberta na cidade de Christchurch (Nova Zelândia) em 23 de junho e será encerrada em 2 de julho.
http://noticias.terra.com.br/ciencia/interna/0,,OI1720086-EI238,00.html
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